SHILÓ, a cidade do TABERNÁCULO
Shiloh é uma cidade antiga localizada a 40 quilômetros ao norte
de Jerusalém . Por gerações,
foi o centro espiritual de Israel, um
lugar importante para os judeus.
O Primeiro
Templo Sagrado foi construído em Jerusalém pelo rei Salomão , cerca de três mil anos atrás. Até então, a
“casa” de D'us - o Mishkan (Tabernáculo) -
estava em Shiloh.
De fato, a vida espiritual judaica estava centrada ali - e os
judeus realizavam peregrinações e levaram oferendas para lá - por 369
anos, até a morte de Eli , o Sumo Sacerdote ,
quando a Arca foi roubada pelos filisteus e, ao que parece Shiloh foi destruído.
A identificação da ruína como Shiloh antiga tem sido quase
unânime.
Durante grande parte da história judaica, Shiloh foi um símbolo de
destruição mas também de redenção.
No território da tribo de Efraim, os filhos de Israel trouxeram
o Tabernáculo tornando Shiló um centro religioso para os
israelitas, antes
mesmo de Jerusalém.
O caminho até o monte tem uma bela vista do vale, onde
ocorreu uma das
histórias mais coloridas da Bíblia: o festival
de verão da colheita da uva,
quando as filhas de Shiló vieram
dançando e os homens de Benjamim buscavam
noivas
dentre elas.
Este também seria o local
onde Ana veio orar por um filho.
Mais tarde, ela dedicou
aquele filho, Samuel, para servir no
Tabernáculo.
Foi a partir de Shiló que a Arca foi levada para a batalha e,
temporariamente, perdida para os filisteus.
Os Bnei Israel, Filhos de
Israel, não foram os primeiros habitantes de Shiló.
De acordo com historiadores e
arqueólogos, antes da chegada do Povo de Israel, o local ficou sob domínio
canaanita e egípcio.
Shiló passou a fazer parte da
História Judaica após os Filhos de Israel, liderados por Yehoshua bin Nun,
terem conquistado Canaã, a Terra que lhes fora prometida por D’us. Profeta e
guerreiro, legislador e juiz, Ele era o principal discípulo de Moshé, e D’us o
escolhera para suceder nosso maior profeta na liderança da geração de judeus
nascida após a saída do Egito, no Deserto do Sinai.
Nos sete anos seguintes, o povo lutou
arduamente pela conquista da Terra Prometida.
No final desse período, o Eterno revelou a
Yehoshua que chegara a hora dos “Filhos de Israel receberem sua herança, na
terra de Canaã”.
Tornou-se necessário escolher um
lugar fixo para o Mishkan, o Tabernáculo.
Este Santuário portátil havia sido
construído após o recebimento da Torá no Monte Sinai, seguindo as instruções do
Eterno.
Treze capítulos do Livro Êxodo
detalham sua construção.
No Mishkan estavam os bens mais
preciosos de Israel: o Aron Hakodesh - a Arca Sagrada ou Arca
da Aliança, que abrigava as Tábuas da Lei, que continha os Dez Mandamentos
(guardando, inclusive, os fragmentos das primeiras Tábuas estilhaçadas), e
o Sefer Torá original, que, ditado por D’us, fora transcrito
por Moshé.
Nos 40 anos em que vagaram pelo deserto, os
Filhos de Israel levavam consigo o Mishkan, de um lugar a outro.
Para Israel, o Mishkan era um sinal de que sempre haveria uma
via de comunicação com D’us, independentemente de quão distantes estivessem do
local da Revelação, o Monte Sinai.
O que conferia santidade ao local era
a Presença Divina e a Sua Torá, Sua Palavra, que a partir da Revelação estariam
para sempre com Israel.
Shiló tem um centro de visitantes com um modelo do
Tabernáculo e
uma interessante apresentação
audiovisual .
Um local que vale a pena ser visitado.
Comentários
Postar um comentário