AS PIRÂMIDES DO EGITO
E começamos o primeiro passeio... as pirâmides do
Egito.
.A aventura começou como um sonho
...Uma coisa é vê-las
por foto e em cartões postais
Outra coisa é estar diante daqueles gigantes e
ver o tamanho daquelas construções imensas de perto
!!!!Chega a tirar o fôlego
Nem acreditei que eu estava na frente das famosas
Pirâmides do Egito!!!!
E vamos a um pouco de história para entendê-las
melhor...
As pirâmides são túmulos construídos em pedra para
abrigar os corpos dos reis do Egito Antigo, os famosos faraós.
Suas dimensões
representam a importância e o poder do Faraó na sociedade.
Existem 123 pirâmides conhecidas, mas as 3 principais
abrigam os corpos dos reis Queóps, Quéfren e Miquerinos, na península de Gizé,
exatamente onde eu estava.
Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge de
Gizé, com um corpo de Leão e a cabeça de um faraó.
Os egípcios acreditavam que os faraós viveriam para
sempre e, por isso seus corpos eram preservados num processo denominado
mumificação.
Esse formato das pirâmides é um mistério por conta dos
poucos recursos tecnológicos da época. Como conseguiram construir essas
enormidades tão perfeitas?
Mesmo assim foram projetadas para preservar os corpos
dos faraós e seus pertences.
Os estudiosos egípcios escolheram a
forma de pirâmide para representar o raio do Sol - Rá era o deus mais poderoso
da religião egípcia. A forma de pirâmide, na avaliação dos cientistas do Egito,
permitiria a ascensão ao céu do faraó.
Quais seriam os seus segredos????
As pirâmides foram construídas em um
período em que o Egito abrigava uma civilização rica e poderosa. Sua edificação
começou no Antigo Império e perdurou até o século IV d.C, porém o pico das
construções é registrado entre a Terceira Dinastia e a Sexta Dinastia, 2325
a.C.
Nesse período, o Egito vivia sob
estabilidade e prosperidade econômica e os faraós acreditavam ser uma espécie
de divindade escolhida para serem mediadores entre deuses e humanos.
Após a morte física, os egípcios
acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia no
corpo e necessitava de cuidados especiais.
No processo de preservação do corpo, a
mumificação, o rei era circundado com tudo o que necessitaria após a morte,
seus órgãos, seus tesouros, alimentos e, até, móveis. Familiares, sacerdotes e
funcionários também eram sepultados junto ao faraó.
Como era o processo de mumificação?
O processo era realizado
por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras
(fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos
eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para
tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro
derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de
cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para
desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também
alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados
eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram
colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas
científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em
busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários
elementos químicos.
Até o início da Primeira Dinastia, 2950
a.C, as tumbas eram esculpidas em rocha e cobertas com estruturas denominadas
"mastabas".
E o que é
Mastaba???
É um túmulo egípcio antigo de
forma retangular com lados inclinados e um telhado plano de pé, a uma altura de
17-20 pés (5-6 m), consistindo de uma câmara funerária subterrânea com salas
acima dela (ao nível do solo) onde se armazenavam oferendas.
Essas eram as precursoras das pirâmides.
A obra das pirâmides começou na Primeira
Dinastia
O túmulo de Quéops é a maior pirâmide do
mundo. Cada um dos lados dos pés tem 230 metros e sua altura é de 174 metros.
Três pequenas pirâmides foram construídas
em alinhamento ao túmulo de Quéops e serviram para abrigar os corpos das
rainhas. Há, ainda, uma tumba com o sarcófago da rainha Hetepheres, mãe de
Quéops e outras pirâmides menores e mastabas para abrigar os corpos de
funcionários do rei.
A pirâmide de Quéops é constituída por
2,3 milhões de blocos de pedra que pesam cera de 2,5 toneladas cada. O trabalho
de construção teria durado 20 anos e contou com a força de 100 mil homens.
Entre os operários usados como mão-de-obra estariam estrangeiros escravizados e
camponeses egípcios que trabalhavam durante o regime de cheias do Nilo.
A segunda maior pirâmide na península de
Gizé foi edificada para abrigar o corpo de Quéfren, com 143 metros de altura e,
ao lado dela está a Esfinge. A estátua, a maior do mundo antigo, mede 200
metros de comprimento e 74 de altura.
Já a menor de todas as pirâmides foi
construída para o corpo de Miquerinos, que reinou entre 2532 e 2503 a.C. Tem 65
metros de altura e uma base de 105 metros. As proporções menores da pirâmide de
Miquerinos influenciam as demais construções de túmulos.
À medida em que o poder e a riqueza dos
reis do Egito diminuíam, o ritmo das construções caiu. Ao longo da quinta e
sexta dinastias, as edificações eram menores, mas também há outra forma de
manifestação dentro dos túmulos.
A Esfinge guarda as pirâmides na Península
de Gizé.
Como foram construídas as Pirâmides?
A construção das pirâmides está entre os
maiores mistérios da engenharia, mesmo atualmente. Ao fim de 2014, cientistas
norte-americanos apresentaram a última das teorias aceitas e que implicaria o
uso de água para mover os blocos de pedra que seriam usados nas obras.
A teoria surgiu a partir da observação
de imagens de uma pessoa jogando água à frente do que seria um trenó onde
estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150 trabalhadores. Estudiosos
entendiam que a imagem retratava um ritual religioso, mas os cientistas dos EUA
reproduziram o ato e perceberam que a areia tinha o atrito reduzido com quando
a água era jogada e o trenó deslizava com mais facilidade.
Não eram somente os familiares e
serviçais do rei que queriam compartilhar de sua glória na morte. É o que demonstram as pesquisas sobre a importância
espiritual da Península de Gizé.
Em 2010, pesquisadores descobriram que o
povo também tencionava ficar próximo ao rei a partir do levantamento de uma
vala com 400 corpos de pessoas desnutridas.
Era gente do povo que queria ficar
próxima a rei e, por isso, também foram sepultadas com seus pertences pessoais.
Por causa desse tamanho enorme de
construção a expressão "obra faraônica".
O conjunto arquitetônico na Península de
Gizé ainda é um dos mais significativos do mundo. A pirâmide de Quéops, por
exemplo, foi o prédio mais alto do Planeta até o século 14, quando foi
construída a Catedral de Lincoln, na Inglaterra.
Só posso te dizer que estar lá, tocar
nelas é algo indescritível.
A única coisa desagradável que senti,
foi a quantidade de árabes querendo vender coisas e fotografar para fazer
dinheiro. Chegam a ser desagradáveis pela insistência.
São um povo muito pobre e isso é triste
demais.
Mas tristezas a parte... a viagem
continua ....
Comentários
Postar um comentário