Ontem fui a uma
formatura na Escola da Aeronáutica em
Beer Sheva, sul de Israel.
Antes demos uma passadinha no Museu da Força Aérea Israelense que está localizado na Base aérea de Hatzerim no deserto do Neguev.
Estava no deserto e, claro...um calor infernal. Apesar disso deu para desfrutar de bons momentos e lógico, tomar um banho de história naquele local.
Antes demos uma passadinha no Museu da Força Aérea Israelense que está localizado na Base aérea de Hatzerim no deserto do Neguev.
Estava no deserto e, claro...um calor infernal. Apesar disso deu para desfrutar de bons momentos e lógico, tomar um banho de história naquele local.
O museu foi fundado em 1977 e foi
aberto ao público desde 1991. O museu exibe uma variedade de aeronaves estrangeiras bem como anti-armas de aeronaves.
A História
da Força Aérea de Israel começa
em maio de 1948, logo após a formação do Estado de Israel.
Na sequência da declaração de Independência de Israel, em
14 de maio, as suas instituições nacionais pré-estatais foram transformadas em
agências de um estado, e em 26 de maio de 1948, foi formada a Força Aérea de Israel. Começando
com uma pequena coleção de aeronaves ligeiras, a Força Aérea foi crescendo e em
breve transformou-se numa força de combate abrangente.
Desde
então participou de várias guerras e numerosos exercícios de combate, tornando-se
"a força do ar mais poderosa do
Oriente Médio".
A organização que a antecedeu, Sherut Avir ( hebraico: שרות אויר, serviço do ar) era
o braço aéreo do Haganá (em hebraico: ההגנה, defesa).
O início humilde da FAI fez de suas primeiras vitórias
aéreas particularmente impressionantes; as primeiras formações foram reunidas a
partir de uma miscelânea de aeronaves civis
recrutadas ou doadas, e convertidas para o uso militar. Diversos aviões de
combate obsoletos (muitos deles ex-Liftwaffe), utilizados na Segunda Guerra Mundiall,
foram obtidos rapidamente, através das fontes mais variadas, para complementar
esta frota.
Durante muitos anos a espinha dorsal da
FAI consistiu de 25 Avia S- a99 (essencialmente Messerschmitt Bf 109s comprados da Tchecoslováquia) e 62 Spitfires LF Mk IXE. A criatividade e a
utilização criteriosa de recursos foram os alicerces dos sucessos militares
aéreos israelenses, em seu início, e não a tecnologia - que, na época, ainda
era inferior à utilizada pelos
adversários de Israel.
Durante a década de 50 a França se tornou
um dos principais fornecedores de aviões de guerra para Israel, porém as relações entre os dois países se
deterioraram pouco antes da Guerra dos 6 Dias,
quando a França declarou um embargo sobre a
venda de armas para o país.
Em resposta, a então principiante
fabricante nacional de aeronaves, Israel Aircraft Industries (IAI) aumentou significantemente sua
produção de armas e aviões (inicialmente baseando-se nos modelos franceses), e
Israel acabou elegendo os Estados Unidos como seu principal fornecedor de
material militar.
O museu é um amplo espaço perto de Beer
Sheva onde se encontram antigos aviões de guerra. Muita história para contar em
cada pedacinho deste museu.
Olhando para cada um desses aviões e
ferragens que sobraram de explosões em combate, fazemos uma viagem no tempo e
percebemos a evolução impressionante do que tínhamos em relação ao que
conquistamos até hoje.
Comentários
Postar um comentário