TU B’SHVAT - O ANO NOVO DAS ÁRVORES
Dia 4 de fevereiro de 2015 ou 15 de shvat é o dia que inicia um
novo ano para as árvores, uma festa fundamentalmente agrícola, quando nesta época
em Israel, florescem as primeiras
árvores que estavam adormecidas no inverno e iniciam um novo ciclo de
frutificação.
Este “ano novo” se relaciona com vários dízimos que são
preparados com produtos cultivados na Terra Santa. Ele representa a conexão
entre o povo judeu e a terra. Feriado de árvores e frutas secas.
É uma data marcada para comer frutas em especial dos tipos que
são destacados pela Torá em seu louvor à generosidade da Terra Santa como...
uvas, figos, azeitonas, romãs e tâmaras.
Nesse dia se faz uma analogia com relação ao homem e a árvore. O
homem é como uma árvore do campo.
As árvores tem as raízes
que ancoram-na no chão e fornecem água e outros nutrientes. Os galhos, troncos
e folhas que compõe o seu corpo e as sementes que as reproduzem.
A vida espiritual do homem inclui as raízes, um corpo e frutas. As
raízes representam a fé, nossa fonte de sustento e perseverança. O tronco,
ramos e folhas são o corpo de nossa vida espiritual, nossas conquistas intelectuais,
emocionais e práticas.
O fruto é o nosso poder de procriação, poder de influenciar os
outros, poder de plantar algo num ser humano e ver seu desenvolvimento, seu
crescimento.
As raízes não possuem o glamour da árvore em si, mas sem elas as
árvores não sobrevivem. Se as raízes estão saudáveis, a árvore desenvolve e
rejuvenece. Um homem sem raízes perde seu equilíbrio mental.
Elas se comparam à fé que tem a sua verdadeira dimensão oculta, dentro
de nós, dentro de nossas almas. Ela é a base de nossa compreensão, a partir do
qual se ramificam nossos sentimentos, motivações, coragem e ações.
A árvore tem a função produzir para espalhar suas sementes e dar continuidade à vida. Nós
humanos precisamos empregar dispositivos para tornar as nossas mensagens úteis,
convincentes e atraentes.
Se a
semente existe, a nossa mensagem refletirá nas mentes e corações. Porém, se não
houver sementes, não haverá continuidade, descendência para o nosso esforço.
Um momento
propício para refletir sobre a ecologia, sobre o conhecimento, sobre o bem
estar, sobre ter qualidade de vida, sobre a distinção entre o bem e o mal
dentro de cada um de nós.
Um momento propício para lembrar do orgulho que temos do nosso povo que conseguiu construir e plantar no meio do deserto, tornando-se vivo e exemplo para o mundo todo.
Cada vez que passo pelas estradas no meio do deserto e vejo as plantações, fico encantada com esse verdadeiro milagre.
fontes: Beith Chabad, internet, Israel
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